O Odara – Instituto da Mulher Negra por meio do Programa de Saúde e do “Nós por Nós – Observatório de Justiça Reprodutiva do Nordeste, abre chamada para mulheres negras ativistas, pesquisadoras ou não da área da saúde, residentes na região da Chapada Diamantina para colaborarem com pesquisa “Mapeamento do Perfil e acesso à saúde e direitos sexuais e reprodutivos de meninas e mulheres negras quilombolas”.
O Odara– Instituto da Mulher Negra é uma organização negra feminista, centrada no legado africano, sediada em Salvador, na Bahia com o compromisso de atuar pelo fortalecimento da autonomia e garantia de direitos das mulheres negras, e pelo enfrentamento às violências raciais e de gênero. Dentre suas frentes de incidência há o “Programa de Saúde das Mulheres Negras” que atua na democratização do acesso à saúde, incidindo no enfrentamento ao racismo patriarcal no sistema de saúde, que afeta as mulheres negras cis e trans como também nas estratégias de enfrentamento: à violência obstétrica e mortalidade materna; criminalização e insegurança do aborto; dignidade menstrual; direitos sexuais e reprodutivos em sua perspectiva mais ampla.
Neste sentido, a pesquisa “Mapeamento do Perfil e acesso à saúde e direitos sexuais e reprodutivos de meninas e mulheres negras quilombolas” destina-se a romper a invisibilização em torno da condições de acesso à saúde e aos direitos sexuais e reprodutivos que acomete as mulheres negras moradoras da zona rural e de forma mais cruel às mulheres negras quilombolas. Os resultados alcançados através desta pesquisa integrarão o “Nós por nós – Observatório de Justiça Reprodutiva do Nordeste” e subsidiarão as ações de incidência política voltadas ao território da pesquisa.
PARA PLEITEAR A VAGA, A CANDIDATA PRECISA:
– Ser mulher negra, possuir no mínimo ensino médio completo.
– Destaque para jovens negras estudantes universitárias de qualquer campo das ciências da saúde ou ciências humanas; técnicas de enfermagem; agentes comunitárias de saúde; – mas sem restrição exclusiva para estes públicos.
– Ser atenta e acompanhar notícias relacionadas aos direitos humanos, sobretudo aos direitos sexuais e direitos reprodutivos das mulheres negras e da população negra em geral;
– Possuir disponibilidade para atividades presenciais no território da Chapada Diamantina e encontros remotos. É importante destacar que a pesquisa será realizada em comunidades quilombolas da região com foco nos municípios de Seabra e Boninal e que os custos de deslocamento são de responsabilidade individual.
AS ETAPAS DE SELEÇÃO INCLUEM:
1ª – Análise de carta de intenção e currículo
2ª – Entrevista;
* O currículo e a carta devem ser anexados ao formulário no ato da inscrição.
ATENÇÃO: Na sua carta de intenção seja detalhista, mas objetiva e direta. Escreva porque você deseja pleitear a vaga; como o seu perfil e habilidade profissional se alinha ao trabalho desenvolvido pelo Odara.
BOLSA DE PESQUISA E TEMPO DE CONTRATO:
Prestação de serviço durante o período de desenvolvimento de execução da pesquisa, que compreende treinamento, execução e apresentação dos resultados.
Bolsa de pesquisa: R$ 800,00/mês.
Os gastos referentes ao deslocamento para o campo de pesquisa serão custeados por meio de auxílio transporte.