Nós por nós

Nós sobre nós

O Nós por Nós – Observatório de Justiça Reprodutiva do Nordeste é um dos projetos do Odara – Instituto da Mulher Negra organização negra feminista, centrada no legado africano, sediada em Salvador, na Bahia. Com início em 2022, O Nós por Nós tem como objetivo colaborar por meio de pesquisas e estudos sobre Justiça Reprodutiva para o advocacy e incidência das mulheres negras do Nordeste e na agenda das políticas públicas da região. 

Em setembro de 2023, lançamos esse site que torna público nossas pesquisas, indicações bibliográficas, casos de violências e propomos um espaço de interlocução entre ativistas, gestoras e profissionais para que possa contribuir na luta por justiça reprodutiva, garantia de direitos e de enfrentamento ao racismo, sexismo e outras opressões correlatas na região nordeste.

Visamos trazer para o centro da análise a realidade das mulheres negras do Nordeste brasileiro, pensando nas suas trajetórias de (in)justiça reprodutiva relacionadas aos direito à saúde, direito à maternidade deseja e digna, direito ao aborto legal, violência obstétrica (no parto e abortamento), abuso sexual, mortalidade materna, entre outros. 

Nosso compromisso é lutar por uma sociedade em que haja justiça social e bem viver! 

Foto: Marcello Casal Jr.

Brasília - Marcha das Mulheres Negras Contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver em Brasília, reúne mulheres de todos os estados e regiões do Brasil (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Nós sobre nós

O Nós por Nós – Observatório de Justiça Reprodutiva do Nordeste é um dos projetos do Odara – Instituto da Mulher Negra organização negra feminista, centrada no legado africano, sediada em Salvador, na Bahia. Com início em 2022, O Nós por Nós tem como objetivo colaborar por meio de pesquisas e estudos sobre Justiça Reprodutiva para o advocacy e incidência das mulheres negras do Nordeste e na agenda das políticas públicas da região. 

Em setembro de 2023, lançamos esse site que torna público nossas pesquisas, indicações bibliográficas, casos de violências e propomos um espaço de interlocução entre ativistas, gestoras e profissionais para que possa contribuir na luta por justiça reprodutiva, garantia de direitos e de enfrentamento ao racismo, sexismo e outras opressões correlatas na região nordeste.

Visamos trazer para o centro da análise a realidade das mulheres negras do Nordeste brasileiro, pensando nas suas trajetórias de (in)justiça reprodutiva relacionadas aos direito à saúde, direito à maternidade deseja e digna, direito ao aborto legal, violência obstétrica (no parto e abortamento), abuso sexual, mortalidade materna, entre outros. 

Nosso compromisso é lutar por uma sociedade em que haja justiça social e bem viver! 

Conheça aqui as mulheres que compõem esta iniciativa de garantia de direitos em torno da justiça reprodutiva Nordeste.

Coordenação executiva

Naiara Leite

Naiara é ativista do movimento de mulheres negras, Jornalista e Mestre em Comunicação. É Coordenadora Executiva do Odara – Instituto da Mulher Negra e também atua na coordenação da Rede de Mulheres Negras do Nordeste. Faz parte da Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB) e da Red de Mujeres Afrolatinoamericanas, Afrocaribeñas y de la Diáspora.

Equipe Observatório

Emanuelle Góes

Pesquisadora Associada (CIDACS/Fiocruz/Bahia). Professora Colaboradora no Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva (ISC/UFBA). Fellow do Ubuntu Center on Racism, Global Movements, and Population Health Equity (Drexel University). Coordenação Cientifica na Associação de Pesquisa Iyaleta – Pesquisa, Ciências e Humanidades.

Tamiz Lima

Doutoranda em Saúde Coletiva na Universidade Federal da Bahia(ISC/UFBA), Possui Mestrado em Relações Étnicas e Contemporaneidade pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (2019); graduação em Serviço Social pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (2014), Colabora do Odara Instituto da Mulher Negra.

Veronica Santos

Psicóloga pela UFRB, Mestra em Psicologia (UFAL), Doutoranda em Saúde Coletiva (ISC/UFBA), Colaboradora do Odara Instituto da Mulher Negra, Militante da Saúde Mental da População Negra.

Emanuelle Góes

Pesquisadora Associada (CIDACS/Fiocruz/Bahia). Professora Colaboradora no Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva (ISC/UFBA). Fellow do Ubuntu Center on Racism, Global Movements, and Population Health Equity (Drexel University). Coordenação Cientifica na Associação de Pesquisa Iyaleta – Pesquisa, Ciências e Humanidades.

Tamiz Lima

Doutoranda em Saúde Coletiva na Universidade Federal da Bahia(ISC/UFBA), Possui Mestrado em Relações Étnicas e Contemporaneidade pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (2019); graduação em Serviço Social pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (2014), Colabora do Odara Instituto da Mulher Negra.

Veronica Santos

Psicóloga pela UFRB, Mestra em Psicologia (UFAL), Doutoranda em Saúde Coletiva (ISC/UFBA), Colaboradora do Odara Instituto da Mulher Negra, Militante da Saúde Mental da População Negra.

Equipe de Comunicação

Alane Reis 

É Jornalista, Mestre em Comunicação, Pesquisadora sobre Mídias Negras e Projeto Político de Nação. É ativista do Odara – Instituto da Mulher Negra, organização onde também atua como coordenadora do Programa de Comunicação. Compõe a coordenação da Rede de Mulheres Negras do Nordeste – atuando também como coordenadora de comunicação -, coordena a comunicação da Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB). É Coordenadora Executiva e Editora de Conteúdo na Revista Afirmativa.

Brenda Gomes

É Jornalista com especialização em Gestão de Projetos. Tem experiência em conteúdo, relacionamento com a imprensa, redes sociais e eventos. Acredita no poder das palavras para criar conexões e mudanças.

Jamile Novaes

É ativista do movimento de mulheres negras e Jornalista formada pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Atua no Programa de Comunicação do Odara – Instituto da Mulher Negra e da Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB). É assessora de comunicação da Odé Produções.

Joanna Bennus

É militante do movimento de mulheres negras, escrevivente, produtora, ativista e comunicóloga formada pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Integra o Programa de Comunicação do Instituto Odara e da Rede de Mulheres Negras do Nordeste.

Equipe de Pesquisa PLs

Amanda Atiladé

Mãe do João, do Iam e da Maya, membro do Coletivo de Mulheres Negras As Carolinas, iniciada para Oya – senhora dos ventos – e aprendiz de Jurema, mulher preta Africana em diáspora. Empresária na Macumbaria Moderna.

Crys Rego

Mulher negra, feminista e antirracista. Pedagoga e Especialista em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça, formada pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Atua como assessora especial na Secretaria Estadual de Direitos Humanos e Participação Popular do Estado do Maranhão e participa da coordenação executiva da Rede de Mulheres Negras do Maranhão.

Daniele Braz

Economista, ativista antirracista e de Direitos Humanos, e assessora técnica de projetos, educadora do Grupo Curumim e feminista negra da Rede de Mulheres Negras de Pernambuco.

Dayse Ramos 

Mulher preta, professora, educadora popular, ativista da Auto Organização de Mulheres Negras Rejane Maria, coordena o Fórum Negro e Comissão Nordeste Mulheres Negras na Política de Sergipe. Faz parte da Rede de Mulheres Negras de Sergipe.

Jamile Godoy 

Jovem negra, estudante de Antropologia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Especialista em Juventude, Educadora Social, Ativista da Rede de Jovens Católicas pelo Direito de Decidir e do Movimento de Mulheres Negras na Paraíba.

Luana Silva

Mulher negra, feminista e antirracista. Assistente Social, especialista em Gênero e Diversidade na Escola pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Atua em projetos sociais como educadora em saúde.

Lúcia Azevedo (Lucinha)

Mulher negra, feminista e antirracista. Educadora Popular, Pedagoga, Especialista em Saúde da Mulher Negra pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Educadora do Centro de Formação para a Cidadania AKONI, Integrante da Rede de Mulheres Negras do Maranhão – REMNEGRA.

Maria Elvira Silva de Sousa 

Cearense, bióloga, professora de Ciências e Biologia. Integrante da Rede de Mulheres Negras do Ceará, em luta pelo Bem Viver da população negra.

Mãe Joelfa de Xangô

Sacerdotisa do Ilê Axé Obà Orum – Quilombo do Pai Zé Pretinho, mulher preta, lésbica, de axé, Assistente Social, especialista em política pública para mulheres, pesquisadora no Instituto de Mulheres Negras do Piauí – Ayabás, turbanteira e afroempreendedora na Quitanda das Pretas.

Gil Porto (Em memória)

Gilcinar Santos Porto, nossa saudosa Gil, nascida em Sergipe, era mulher preta e filha de axé do Ilè Àsé Ojú Ifá Ni Sahara. Ativista feminista negra, liderança da comunidade Pantanal e ativista da causa animal e do movimento reggae sergipano, Gil se aquilombava junto às mulheres da Auto-Organização de Mulheres Negras de Sergipe Rejane Maria.

Foi uma das responsáveis por organizar, dentro da programação do Julho das Pretas de 2018, o Encontro de Crespas e Cacheadas, realizado nas comunidades Pantanal e Jardim Esperança. Também era Gil quem articulava a realização de de atividades lúdicas para as crianças e oficinas profissionalizantes para jovens e adultos dessas comunidades, em especial para as mulheres negras. 

No processo de pesquisa para o Nós Por Nós, Gil foi uma colaboradora e pesquisadora muito importante. Com sua experiência enquanto ativista do movimento de mulheres negras, seu olhar crítico e sensibilidade foram fundamentais para nos ajudar a identificar os Projetos de Lei referentes ao tema da Justiça Reprodutiva e seus possíveis impactos sobre as vidas das mulheres negras.

Gil nos deixa um legado de muita luta, alegria, força e determinação. Sua trajetória é exemplo para todas nós.

Obrigada por tudo, companheira!

Equipe de Pesquisa Mapeamento de Comunicação

Eduarda Nunes

Jornalista formada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e especialista  em Direito, Gênero e Relações Étnico-raciais pela Universidade de Pernambuco (UPE). Ativista do movimento negro em Pernambuco e comunicadora independente pela Retruco e Favela em Pauta, plataformas de jornalismo independente com foco no Nordeste e no país. Foi uma das homenageadas do Prêmio Neusa Santos de Jornalismo em 2020 e também atua como repórter freelancer.

Jô Pontes

Graduada em jornalismo, é educadora popular, produtora cultural, periférica e DJ. Integra o Movimento de Mulheres Negras da Paraíba.

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